segunda-feira, 28 de maio de 2012


Ensaio Fotográfico da Escola Dom Julio Mattioli.


Compreende-se que a fotografia é uma técnica que vai bem além do que é capturado de nossa realidade. No texto “Pequena história da fotografia”, o autor discorre que “cada um de nós pode observar que uma imagem, uma escultura e principalmente um edifício são mais facilmente visíveis na fotografia que na realidade”. Portanto, entende-se que a fotografia pode expressar o cotidiano de um modo artístico, sem intenção de ser mais um registro de imagens, mas uma obra que pode nos revelar histórias, comunicar e informar.
        
Irei aplicar meu projeto na Escola Estadual de Ensino Médio Dom Júlio Mattioli, as imagens expostas no link abaixo nos apresenta alguns dos espaços da escola:

quarta-feira, 23 de maio de 2012



Projeto Interdisciplinar de História e Arte: Expressando a lenda folclórica regional do boto cor-de-rosa através da técnica assemblage.

1. Título do Projeto:
Expressando a lenda folclórica regional do boto cor-de-rosa através da técnica assemblage.
2. Dados de identificação:
Discente: Isangela Maria Costa da Silva.                        
3. Poética a ser utilizada:
A técnica a ser utilizada para a produção da obra será a linguagem artística assemblage.
4. Apresentação sucinta do tema e das disciplinas escolhidas para tratá-lo:
Compreende-se que o folclore é o estudo das tradições, crenças, costumes e conhecimentos de um povo, que podem ser expressos através de lendas, canções, etc. Assim sendo, o folclore contribui para a identidade de um povo, onde estes compreendem seu mundo, ou seja, sua cultura e atribuições em que vive. Portanto, escolhi abordar a lenda folclórica brasileira, em especial, a lenda do boto cor-de-rosa, por ser uma lenda típica da região amazônica, e ainda, por ser uma lenda muito conhecida e contada dentro de nossa sociedade, ademais, sendo uma lenda que faz parte da nossa identidade cultural. São muitas as estórias que se contam sobre o boto, os mistérios relacionados a este, fala-se que o boto não gosta de ser vaiado, e que a pessoa que atira em um boto fica com remorso como que se tivesse atirado em uma pessoa muito amada, enfim, dentre muitas outras que podem ser identificadas dentro de nossa cultura popular.
Entretanto, as disciplinas de historia e arte têm uma ligação interdisciplinar que podem ser expressas tanto com conteúdos teóricos quanto práticos, onde uma contribui para a essência da outra, oportunizando conhecimentos relacionados à cultura, aos costumes, a crenças, hábitos de um povo, no mais, a convivência social, política, religiosa e cultural que influenciou e influencia no meio social e no campo da arte. Contudo, podem ser tratadas dentro de ambas as disciplinas.
5. Motivação:
Analisando a necessidade de compreendermos um pouco sobre o folclore brasileiro, em especial, ao folclore regional, para que possamos analisar nossa cultura popular, os costumes e crenças que gerações anteriores depositaram nessa lenda folclórica, que é transmitida ao longo dos tempos de geração para geração. No entanto, podemos tratar esse tema de maneira interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de história e artes, conhecendo e refletindo os valores culturais local, e consequentemente, trabalhá-los artisticamente.
6. Objetivo:
Geral:
Proporcionar aos estudantes aulas interdisciplinares, envolvendo as disciplinas de história e arte, assim, aplicando conteúdos envolvendo o tema folclórico da cultura popular local, a lenda do boto cor-de-rosa, como também, tornar conhecível a linguagem artística assemblagem, trabalhando esta técnica com os estudantes, apresentando obras já produzidas, e consequentemente, trabalhar a prática com produções em assemblage.
Específico:
·                    Conhecer sobre uma das principais lendas folclóricas da região amazônica, sendo ela, a lenda do boto cor-de-rosa.
·                    Estimular o debate sobre a história local e a valorização das lendas folclóricas regional.
·                    Experimentar a linguagem artística assemblage.
·                    Analisar a produção artística desenvolvida de acordo com os elementos da cultura popular, inspirados e expressados por meio da lenda do boto cor-de-rosa.
·                    Elaborar aulas interdisciplinares dinâmica, interativa e atrativa aos estudantes.
·                    Atuar para a reflexão, o desenvolvimento e a construção do conhecimento dos estudantes, estimulados pelo conteúdo teórico e pela obra artística.
7. Público alvo:
Este projeto se dirige aos estudantes do Ensino Médio. Portanto, a perspectiva é que estes possam conhecer e trabalhar sobre sua cultura popular, refletindo sobre esse tema folclórico, enfim, representando a estória que vem sendo contada entre os familiares e que muitas vezes passa por despercebido, apenas como uma simples estória, mas que faz parte da formação da identidade cultural acreana.
8. Metodologia:
Inicialmente irei trabalhar com o conteúdo teórico, onde apresentarei por meio de um data show, os conceitos de folclore e lenda, como também, apresentarei a lenda folclórica do boto cor-de-rosa. Assim, falarei sobre essa lenda folclórica local, que vem sendo transmitida no decorrer dos tempos de geração para geração.
Em sequência, irei apresentar a definição do termo assemblagem, e apresentarei as obras dos artistas Farnese de Andrade e Bety Saar, que trabalham com esta técnica artística. Ademais, mostrarei 3 obras que criei, sendo uma inspirada no artista Farnese de Andrade e a outra, em um símbolo cultural local, sendo as festas juninas, e a terceira, será baseada no tema do projeto interdisciplinar: Lenda folclórica do boto cor-de-rosa, onde expressarei elementos que podem ser encontrados enquanto ouvimos ou lemos essa lenda.
Por fim, os estudantes terão que criar uma assemblagem, seja em duplas, trio ou até mesmo em grupos, mas a proposta é que estes experimentem essa técnica, escolhendo um tema folclórico e experimentando essa técnica e os materiais que podem ir nela, que mesmo estando adequados a produção, não perdem seu aspecto original.
9. Instrumentos e materiais a serem utilizados:
Para a execução dessas aulas, utilizaremos um aparelho data show, para apresentar o conteúdo teórico. E para a prática da obra, já que a técnica a ser trabalhada com os estudantes será a linguagem artística assemblagem, necessitaremos de caixas de papelão ou madeira, e.v.a, papel A3, pedaços de madeiras, isopor, cola quente, cola branca, tesoura, tecidos e outros. Que podem ser comprados, ou até mesmo encontrados no nosso dia-a-dia.
10. Orçamento dos materiais.
Objeto
Quantidade
Unid.
Valor unitário
Valor Total
Papel crepom
03
fl
0,99
2,97
Papel A3
10
fl
0,25
2,50
Fitas de cetim coloridas
05
m
0,50
2,50
Palitos de picolé
50
Unid
0,05
 2,50
Isopor
01
fl
1,50
1,50
Papel cartão
01
fl
1,25
 1,25
Cola branca
03
Unid.
1,00
 3,00
Cola quente
04
Unid.
0,25
1,00
E.v.a
02
fl
1,30
 2,60
Bonecos plásticos
20
Unid.
0,25
 5,00
Tecido
0,20
m
10,00
 2,00
Fios de lã c/ 40 g
01
unid
2,50
2,50
Barbante
01
Carretel
2,30
2,30
Caixa de papelão
01
Unid.
Sem custo
Sem custo
Total R$
31.62

11. Referências:
Irei abordar a lenda folclórica do boto cor-de-rosa, e trabalhar a linguagem artística assemblage, trabalhando na sala de aula, de forma interdisciplinar.  Assim, terei como referência, o artista brasileiro Farnese de Andrade Neto, que trabalha com a técnica artística assemblagem, usando em suas obras composições e formatos distintos, sendo criativo e transformando objetos descartados e coletados, como detritos vindo do mar, bonecos e restos de madeira em arte, etc., expressando seus sentimentos e dando significados nas suas obras. Farnese de Andrade trata de temas bem significantes em suas obras, como a dualidade entre a vida e a morte, outros, antagônicos como o feminino e o masculino e suas dessemelhanças. Enfim, expressando em algumas de suas obras, temas espalhados em sua própria cultura, seu cotidiano, sendo que sua vida, também é tema de seu próprio trabalho.
Temos também, a artista americana Bety Irene Saar, conhecida por seus trabalhos no campo da assemblage, suas obras revelam um pouco da sua mesclada história, representando através da arte, suas lembranças íntimas, do contexto e do povo que conheceu e se relacionou, enfim, sendo fonte de inspiração para a artista. Sua principal obra é “Libertação de Jemima”, que envolve diversos objetos que dão sentido de expressão e vivacidade na obra, e por refletir sua ascendência mista.
Esses artistas serão apresentados durante a execução do projeto interdisciplinar, onde iremos apresentar algumas de suas obras, que são inspiradas em seu cotidiano, de seu meio cultural, portanto, é importante que os estudantes conheçam sobre esses artistas e que seu contexto influencia no tema de suas obras.
ENCICLOPÉDIA Itaú Cultura. Assemblagem. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=325. Acesso em 23 de abril 2012.
Folclore. Disponível em: http://folcloreportaldoprofessor.wordpress.com/. Acessado dia 21 de abril de 2012.
InfoEscola: Navegando e Aprendendo. Disponivel em: http://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/. Acessado dia 22 de abril de 2012.
InfoEscola: Navegando e Aprendendo. Disponível em: http://www.infoescola.com/folclore/a-lenda-do-boto/. Acessado dia 06 de abril de 2012.
Lendas. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/lenda.htm. Acessado dia 22 de abril de 2012.
O que é uma lenda? Disponível em: http://www.trasosmontes.com/alexandreparafita/content/view/15/33/. Acessado dia 22 de abril de 2012.
Revista Museu: Cultura levada a sério. Farnese de Andrade Neto- Expo e catálogo no CCBB/SP. Disponível em: http://www.revistamuseu.com.br/galeria.asp?id=5910. Acessado em 23 de abril de 2012.













































































terça-feira, 15 de maio de 2012


Texto relacionado ao tema ou a disciplina: A lenda do boto cor de rosa.

O boto cor de rosa é um famoso mamífero aquático que hábita nas aguas doces das bacias amazonicas, sendo muito semelhante aos golfinhos, que vive nas aguas salgadas do mar. No mais, muito popular na Regiao Norte do Brasil, a lenda do “boto cor de rosa” é mais uma crença que o povo riberinho da Amazônia costumava contar, passando de geração para geração.
Portanto, diz a lenda que durante as festas juninas, Diz a lenda, que nestas festas, em noites de lua cheia, o quando são comemorados os aniversários de São João, Santo Antonio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região.
Reza a lenda, que nestas festas, em noites de lua cheia, o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da cabeça, feito para o boto respirar, e que o caracterizam como peixe. É graças a este fato que, durante as festividades de junho, quando aparece um rapaz usando chapéu, as pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de se certificarem de que não é o boto que ali está.
A tradição amazônica diz que o boto carrega uma espada presa ao seu cinto, mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar ao leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na verdade, outros habitantes do rio. A espada é um poraquê (peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes.
Este desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela a noite toda, usando de sua grande habilidade como dançarino, logo a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a engravida e a abandona antes do amanhecer, pois seu encantamento só dura durante a noite, e o galante rapaz volta a sua forma de peixe e retorna para as águas dos rios.
Por conta disso, as jovens eram alertadas por mulheres mais velhas para terem cuidado com os galanteios de homens muito bonitos durante as festas, tudo pra evitar ser seduzida pelo infalível boto e a possibilidade de tornar-se, por exemplo, uma mãe solteira e, assim, virar motivo de fofocas ou zombarias.
O boto ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje não são muito conhecidas…
Na cultura popular do norte do Brasil, essa lenda era muito usada antigamente, para justificativa das moças que apareciam grávidas enquanto solteiras, ou geravam filhos fora do casamento e não conheciam o pai. Assim, diziam que foram encantadas pelo boto, e ao nascer, as crianças recebiam o apelido de filho do boto.

Comentário:
Ao pensar história e arte na área interdisciplinar, escolhi um tema que pudesse relacionar a essas duas disciplinas, no mais, foquei em um tema do folclore brasileiro, já que o folclore é o estudo das tradições, crenças, costumes e conhecimentos de um povo, que podem ser expressos através de lendas, canções, etc. Assim sendo, o folclore contribui para a identidade de um povo, onde estes compreendem seu mundo, ou seja, sua cultura e atribuições em que vive. No entanto, o folclore pode ser compreendido na linguagem, no artesanato, nas vestimentas, e outros, de uma sociedade.
Entretanto, as lendas são estórias contadas pelas pessoas, misturando fatos reais e históricos, com acontecimentos criados pela fantasia. Portanto, através das lendas, explica-se os acontecimentos misteriosos e sobrenaturais ocorridos numa sociedade, assim, sendo transmitidas principalmente de forma oral, de tempos em tempos e de geração para geração.
Muitas são as lendas do folclore brasileiro, entre elas as mais conhecidas são: lenda do lobisomem, do Saci-pererê, Caboclinho da Mata, Boto cor-de-rosa, Rasga Mortalha, Curupira, Boitatá, e entre muitas outras. No entanto, nenhuma delas são comprovadas cientificamente, mas muitas delas são frutos da imaginação das pessoas que a criaram, principalmente dos moradores do interior do Brasil, assim, sendo inventadas para transmitir mensagens importantes, como a do Caboclinho da mata, que não aceita desperdícios ou maus tratos com a natureza, surrando e castigando aos que desobedecem,  todavia, são  criadas ainda, com intenção somente de assustar as pessoas.
Contudo, escolhi uma lenda folclórica brasileira, em especial, a lenda do boto cor-de-rosa, por ser uma lenda típica da região amazônica, e ainda, por ser uma lenda que conheço desde criança, devido ter familiares e amigos ribeirinhos que contam e acreditam fielmente nesta, como também, em várias outras crenças relacionadas ao boto. São muitas as estórias que se contam sobre o boto, os mistérios relacionados a este, seja em virar homem, como também, fala-se que o boto não gosta de ser vaiado, e ainda, que uma pessoa que mata um boto fica marcado a vida inteira, e que a pessoa que atira em um boto fica com remorso como que se tivesse atirado em uma pessoa muito amada, enfim, dentre muitas outras que podem ser identificadas dentro da cultura popular acreana, assim, fazendo parte de uma cultura marcada por suas crenças, tradições, costumes, etc., sendo características que marcam e demonstram uma identidade cultural particularizada.

Referências Bibliográficas:
InfoEscola: Navegando e Aprendendo. Disponível em: http://www.infoescola.com/folclore/a-lenda-do-boto/. Acessado dia 06 de abril de 2012.




Poesia e Desenho
(elaborar uma obra artística inspirada em um poema)



 

Escolhi o poema “Eu”, de Alvares Campos, para elaborar minha obra. Assim, criei um desenho, representando uma pessoa que parou para repousar em um ambiente bastante sossegado, aproveitando para descansar e ao mesmo tempo, para passar um momento de reflexão consigo, enfim, parando e sentando por um instante para pensar/meditar na vida.

Eu
Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. —
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
A vida que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
Autor: Álvaro de Campos, heterônimo de fernando Pessoa.




Disciplina Projeto interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2.

Ementa:
Estudos individuais e colaborativos a distância, para elaboração do projeto de ensino e aprendizagem e análise das possibilidades de aplicacação no contexto escolar. Processo de aplicação do projeto na escola e na comunidade.
Objetivo Geral:
Habilitar o licenciando para a concepção, elaboração, desenvolvimento e avaliação crítica de projetos interdisciplinares em arte educação. Isso se dará por meio do planejamento teórico e execução do projeto interdisciplinar de ensino e aprendizagem, com tema e linguagem propostos pelo estudante.
 Objetivos específicos:
Formular maneiras de partilhar inquietações e temas, trabalhar a articulação entre técnica, finalidade e linguagem no projeto elaborado, e favorecer, finalmente, em cada estudante, um ganho de autonomia responsável no campo da reflexão, criação, execução e percepção de projetos semelhantes aos discutidos na disciplina.
Metodologia:
A disciplina será desenvolvida de modo participativo. No ambiente on-line os estudantes encontrarão farto material de apoio teórico e poético, distribuído semanalmente. A leitura dos textos, vídeos e imagens disponibilizados é fundamental ao bom desenvolvimento do projeto de ensino e aprendizagem. Soma-se a ela, a participação ativa nos fóruns, onde se trocam idéias e interpretações. Além deste par, leitura-conversação, a metodologia inclui pesquisas de campo, desenvolvimento paulatino e implementação do projeto nos ambientes escolares e comunitários.



 Projeto de Artes da disciplina: Atelier de Projeto Interdisciplinar

      Tema: Festas Juninas, uma festividade cultural em Sena Madureira - Acre.
 Poética utilizada:     A técnica utilizada na produção da obra foi a linguagem artística assemblage.
Objetivos:
Geral:
Proporcionar aos observadores o contato direto com uma obra artística de minha autoria, expressa através da linguagem artística assemblage e focada em um tema cultural brasileiro, que são as Festas Juninas.
Específico:
·                    Conhecer uma das principais festas culturais das regiões brasileiras, em especial, do município de Sena Madureira - AC.
·                    Experimentar a linguagem artística assemblage.
·                    Analisar a produção artística desenvolvida de acordo com os elementos da cultura popular, introduzidos pelas festas juninas.
·                    Elaborar uma exposição de artes dinâmica, interativa e atrativa aos moradores, para que estes venham observar e conhecer a produção em assemblage fundamentada nas festas juninas.
·                    Atuar para a reflexão dos observadores, estimulados pela obra. 

Justificativa: 
Sabe-se que possuímos vasta diversidade cultural, muitos são os símbolos culturais, os costumes, crenças, hábitos, etc., que representam uma sociedade, portanto, indispensáveis para que possamos identificar um povo. Assim, as festas juninas são importantes por ser uma festa cultural riquíssima, abrangendo vários símbolos culturais como: comidas típicas, danças, músicas regionais, teatro, dentre outras expressões artísticas que caracteriza uma civilização.
Portanto, fortalecemos nossa identidade ao introduzirmos nossos costumes, alimentação, vivências do cotidiano e mais dentro dessas festividades que foi herdada. Sendo assim, podemos dizer que devido às modificações que vem ocorrendo ao longo dos anos, onde fomos inserindo alguns elementos e símbolos conforme nossos costumes e hábitos. As Festas Juninas fazem parte da formação cultural de nossa sociedade, mesmo com influências herdadas de fora, temos nossas características individuais e que as identificam à cultura senamadureirense.
No mais, compreende-se que a assemblage é uma linguagem que dialoga com o homem, já que o meio social contribui para sua criação nas diferentes formas e linguagens da arte, e consequentemente, no caráter e conteúdo artístico. Assim, acreditamos que a obra produzida em cima deste símbolo cultural seja importante para que a sociedade observe e reflita sua própria cultura através de uma obra, e ainda, que compreendam que a festas juninas vão além de uma simples diversão e ajuda a instituições, que percebam que tem um sentido, desde suas dedicações aos santos populares até os outros elementos culturais que a compõem, sendo essenciais para representar uma cultura e suas características particulares.
Enfim, por ser a assemblage uma linguagem que une a arte e o cotidiano, compreendemos que esta obra pode despertar a atenção dos espectadores, pois apresenta um tema cultural que geralmente é tido como um simples festejo, levando-os a entenderem mais sobre seu dia-a-dia, suas características sociais e culturais que são fundamentais para constituir e definir sua identidade.